domingo, 15 de novembro de 2015

Passo 3

A importância do cálculo mental para a construção do conceito de número.




O cálculo mental é considerado um conjunto de procedimento que cada indivíduo desenvolve mentalmente. São procedimentos apoiados nas propriedades do sistema de numeração decimal nas diferentes relações entre os números. O cálculo mental concede mais agilidade na hora de fazer as contas, e também permite uma segurança maior quando vai resolver uma situação problema. Essa capacidade é estratégia de desenvolvimento individual, e para a psicologia é uma capacidade do desenvolvimento cognitivo.
Quando a criança costuma fazer cálculo mental, ou seja, conta de cabeça, ela consegue resolver vários problemas ao mesmo tempo, ela aprende a fazer as estimativas pelo cálculo mental imaginando o resultado de uma conta só em olhar a escrita, assim como também, faz associação unindo as dezenas, centenas e milhar.
Um fator importante para o desenvolvimento do cálculo mental é o contato com os preços de mercadorias e as cédulas de dinheiro. Fazer compras com os pais vendo quanto custa cada objeto ajuda a criança começar fazer contas sem perceber. O cálculo mental começa a fazer parte do cotidiano da criança quando ela entra no mundo do consumo, logo ela se interessa pelo dinheiro e consequentemente à matemática.
Na escola, o professor deve desenvolver estratégias para o aluno aprender calcular mentalmente. Fazer conta de cabeça parece fácil, mas nem todos tem a mesma habilidade, e é essa habilidade que o professor precisa promover na criança, pois além de possibilitar o desenvolvimento da memória, aumenta a concentração e contribui com o domínio do cálculo escrito. Essa competência deve ser trabalhada, sem que o aluno fique sem os recursos do cálculo escrito, até porque eles estabelecem relações muito próximas. 
Uma forma eficaz para o professor desenvolver o raciocínio lógico no aluno é trabalhar com jogos ou brincadeiras. Usando a ludicidade, a criança compreende melhor, porque o concreto para ela tem significado e é gratificante aprender fazendo o que gosta , “brincar”.


















Bibliografia

O Cálculo Mental no Contexto Escolar: Uma Proposta de Atividade. Disponível em: <http://: www.pucrs.br/edipucrs/.../9DeBORADELIMAVELHOJUNGES.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2015.



Passo 2

 A escrita dos cálculos e as técnicas operatórias.



Texto expondo as técnicas adotadas por dois autores, justificando suas propostas.


Constance Kamii apresenta em sua obra: a criança e o número, um estudo sobre o desenvolvimento histórico dos números. Em Kamii, para Piaget o estudo da origem do conhecimento humano deveria ser realizado baseado na investigação científica e não através de especulações e debates. O conceito de número em sala de aula, e os métodos que favorecem o processo de alfabetização da matemática, de acordo com Piaget, o conhecimento se dá em três níveis: o conhecimento físico, o conhecimento lógico – matemático e o conhecimento social.
O conceito físico está ligado ao mundo concreto, ou dos objetos, devendo o professor explorar as atividades matemáticas que trabalham com as propriedades físicas como o peso e a cor. O conceito lógico-matemático se desenvolve por meio das relações mentais com o objeto, as noções de igualdade, comparação, quantidade, classificação com o conhecimento lógico-matemático e por fim o conhecimento social que é o mesmo que cultural. Portanto, ao conhecimento físico é aplicado um pensamento lógico-matemático e as atitudes consistem no conhecimento social. Piaget afirma que a construção do conhecimento se dá através de fontes externas e internas. Enquanto o físico e o social são processados fora do indivíduo, o conhecimento lógico-matemático no interior do indivíduo, ou seja, na mente. É preciso que o professor tenha consciência que os conceitos de números não podem ser ensinados, porém são construídos pela própria criança por partes, ao invés de tudo de uma só vez, devendo encorajar as crianças para um contato com materiais concretos, pensar sobre os números, interagindo com as outras crianças.
Como afirma Kamii, com o aprendizado as crianças desenvolverão o conhecimento de número e isso implica no processo de desenvolvimento da autonomia intelectual das mesmas. Para a visão construtivista, a autonomia é a finalidade da educação, ou seja, não de forma tradicional, mas é preciso ter na mente que a construção do conceito de número ainda está sendo criado pela criança e o professor deve priorizar o ato de incentivar as crianças a pensar sobre os números, relacionar, interagir com autonomia, utilizando os conceitos já trazidos da sua vida para dentro do ambiente escolar. 
A autora elaborou três títulos e seis princípios e para vida diária durante a sua rotina cotidiana, o professor pode transferir algumas responsabilidades como técnicas adotadas para as crianças, como por exemplos:

I - Pedir às crianças que tragam o número de xícaras para todos à mesa.

II - A divisão de objetos – na hora do lanche, o professor pode dar certa quantidade de bolachinhas a uma criança e pedir que ela as distribua entre os colegas, encorajando o grupo a trocar ideias sobre a execução da tarefa.

III - A coleta de coisas – a coleta de bilhetes de permissão assinados pelos pais é uma oportunidade natural de ensinar a composição aditiva do número. O professor poderá propor as seguintes questões: quantas crianças trouxeram seus bilhetes hoje? Quantas trouxeram ontem? etc.

IV - Manutenção de quadros de registros – o professor pode providenciar um quadro para registrar o número de alunos presentes e ausentes.

V - Arrumação da sala – o professor pode sugerir que cada criança guarde três coisas, se houver um momento para limpeza e arrumação da sala.

VI -Votação – essa prática é importante para ensinar a comparação de quantidades, além de favorecer a autonomia, uma vez que atribui poder de decisão às próprias crianças.

Já o autor Newton Duarte na sua obra “O ensino da matemática na educação de adultos”, defende a ideia de que o adulto sem escolarização não conhece nada de matemática, mas o conhecimento matemático para ele vem ocorrendo no decorrer de sua vida. Quando se depara com certas dificuldades ele resolve utilizando esse saber matemático. Newton aborda a necessidade de desenvolver uma metodologia de ensino. Sua proposta é ensinar matemática num projeto na Universidade Federal de São Carlos. Portanto, o autor aponta todas as operações do sistema decimal de numeração aplicando exercícios e pedindo que um educando o oriente passo a  passo como resolver e ele vai realizando no ábaco para que todos entendam. Assim ele vai levando o adulto a reflexão sobre o conhecimento matemático, que aos poucos o adulto vai percebendo que já tinha conhecimento matemático utilizado em suas vidas. Os aproveitamentos dos conhecimentos prévios de suas vivências os ajudam a resolver as operações aplicadas, portanto os educandos fazem exercícios para fixarem bem o conteúdo aprendido.
O ensino de matemática para os adultos é uma área bastante inexplorada, segundo diz Newton Duarte; em suas pesquisas pode observar que as metodologias usadas para ensinar matemática para os adultos eram as mesmas que aplicavam ao ensino infantil.
Sabendo que a matemática esta presente em todos os contextos sociais, cabe ao educador dirigir o raciocínio do educando ao seu aprendizado trazendo um objetivo para que isso aconteça, de forma que essa ferramenta cultural possa ser dominada, fazendo com que o conteúdo matemático seja transferido e assimilado de forma natural;
Newton Duarte traz a importância de refletir sobre o que está sendo ensinado e aprendido, por exemplo, ao ensinar uma técnica operatória da adição, porque se opera da mesma maneira como todos aprenderam? Pensando desta forma o educando estará sabendo o que faz e desta forma interligará como irá usar o ensino da matemática no dia a dia, colocando em prática o que aprendeu na teoria. Por fim, o autor pede que outros professores reflitam de maneira sistemática e rigorosa sobre essa área quanto ao ensino da matemática na educação de adultos.




Bibliografias

DUARTE, Newton. O ensino da matemática na educação de adultos. São Paulo: Editora Cortez, 2007.


KAMII, Constance. A criança e o número. Campinas: Editora Papirus, 2000.






Passo 1

Pesquisar, na bibliografia complementar sugerida e nos documentos do Google Docs, as diferentes formas de registrar os cálculos e técnicas operatórias.


Bibliografia complementar utilizada:


DUARTE, Newton. O ensino da matemática na educação de adultos. São Paulo: Editora Cortez, 2007.

KAMII, Constance. A criança e o número. Campinas: Editora Papirus, 2000.




ETAPA 4

Aula-tema: A escrita dos cálculos e as técnicas operatórias.


domingo, 25 de outubro de 2015

Passo 4

Texto sobre a Proposta da Atividade


Lendo e Compreendendo a Matemática

No cotidiano, nos deparamos com vários momentos que utilizamos a matemática para solucionarmos alguns dos nossos problemas. Por isso, ao trabalharmos com as crianças, aplicamos algumas situações-problema relacionadas ao dia a dia deles.
A proposta do exercício de situações-problema foi elaborada e aplicada para alunos do 4° ano do Ensino Fundamental, com o objetivo de verificar o conhecimento já definido das crianças, fazendo relações entre a interpretação do texto e os números.
Com a representação da linguagem, a maioria das crianças fizeram o exercício de matemática e obtiveram total êxito na atividade. Uma pequena minoria teve um pouco de dificuldade na interpretação do texto, mas ao realizar pela segunda vez a leitura, puderam compreender a escrita para a resolução do problema.

Concluímos então que, antes de ter total domínio dos números, a criança precisa dominar e interpretar a leitura. A matemática em alguns casos é pura interpretação de texto, não basta apenas saber calcular as contas prontas. É preciso saber adicionar, subtrair, multiplicar e dividir com significado, entendendo o porquê da operação.




Passo 3

Aplicar a proposta para crianças e escanear os registros conclusivos.










Passo 2


Atividade para uma turma de quarto ano com situações-problema usando as quatro operações matemáticas.





Resolva as seguintes questões:

1. Margarida foi ao mercado no sábado e fez uma compra de duzentos e trinta e quatro reais, e no domingo foi à feira e gastou cento e vinte reais. Quanto Margarida gastou no total?

2. Para fazer uma receita de bolo, Joana precisava comprar alguns ingredientes. Na hora de pagar, ela deu uma nota de cinquenta reais e a compra custou trinta reais. Quanto Joana recebeu de troco?

3. Em uma casa vive uma família de quatro pessoas. Elas fazem quatro refeições por dia cada. Quantas refeições são feitas no total?

4. Sebastião vai à feira todo sábado, ou seja, quatro sábados por mês. Durante o mês ele gasta quatrocentos e oitenta e quatro reais na feira. Quanto Sebastião gasta por sábado?

5. Na escola que Aline estuda, a diretora reparte cento e quarenta caixas de giz entre as dez salas de aula. Quantas caixas de giz recebem cada sala?

Passo 1

Situações do cotidiano em que as operações matemáticas são utilizadas.


- Fazer compras de mercado;

- Fazer quantidade certa de comida diariamente;

- Comprar pão na padaria;

- Ir à feira livre de verduras e frutas;

- Quantidade de vezes que é feita a higiene bucal;

- Tempo de permanência na escola.






ETAPA 3


Aula-tema: A construção conceitual das operações. Tipos de situação matemática ou "situação-problema". Operações matemáticas fundamentais: ações de somar, subtrair, multiplicar e dividir.








domingo, 27 de setembro de 2015

Passo 4



Elaborar uma lista de perguntas desafiadoras (no mínimo três) para uma criança de uma determinada idade, propondo reflexão sobre a(s) possibilidade(s) de representação do número solicitado no ábaco. É importante definir a idade, ao preparar a proposta, e detalhar o perfil do aluno em relação aos conhecimentos que possui e às competências esperadas.



Perguntas desafiadoras



Nome: Ana Laura Begiato Bianchini

Idade: 10 anos

Escolaridade: 5º ano B

Escola:  EMEF Luís Olindo Tortorello – São Caetano do Sul



Ana Laura, 



1) O que você achou da forma de ver os números?


Legal, fica fácil de entender



2) Fica mais fácil de entender os números?


Sim, é só colocar nas unidades, dezenas e centenas



3) Para você o ábaco representa os números?


Sim 



Proposta de atividades:

1° Atividade: Sistema de Numeração

Fazer com que a criança compreenda que o sistema de numeração que utilizamos é o decimal, pois os agrupamentos e reagrupamentos são feitos de dez em dez. Para a utilização do ábaco precisamos compreender as regras básicas do sistema de numeração decimal e, em particular, a ideia de valor posicional: o mesmo algarismo pode representar valores diferentes dependendo da posição que ocupa no número.
- Demostrando para as crianças no ábaco e tirando todas às dúvidas que surjam. 

2° Atividade: Utilizando o ábaco na adição

Para ensinar a adição utilizando o ábaco como recurso pedagógico, é fundamental que o professor articule o trabalho feito sobre o ábaco com as etapas do algoritmo da adição. Cabe ao professor responsável pela aula explicar etapa por etapa para que a criança não se confunda e que possa compreender a ideia da adição com o ábaco.
Este exemplo foi desenvolvido para crianças do Ensino Fundamental, na qual surgiram várias duvidas devido ao uso do ábaco ser diferente para eles pois e um material pouco usado nas escolas.
Exemplo: na soma de 32 + 19=
O resultado que é considerado fácil para essa etapa de escolaridade, se torna difícil e questionativo quando se pedi para que o aluno explique os passos por ele utilizados para chegar ao resultado. Devido que 9 + 2 = 11, mas não podemos escrever 11 na casa reservada às unidades, então, assim como substituímos 10 unidades por uma dezena no ábaco, devemos “levar uma dezena” para a casa das dezenas (é o “vai um”) e ficamos com uma unidade apenas na casa das unidades.  Em seguida na soma das dezenas foi explicado que a dezena que levamos após a substituição se somou no ábaco à dezena e juntas 1+3+1= 5 dezenas.
Para maior compreensão dos alunos são necessários vários exercícios para conduzir melhor o ábaco.

Essas atividades podem ser desenvolvidas utilizando também a subtração e demais contas, cabe ao professor saber transmitir de forma clara a seus alunos o método correto do uso do ábaco, a importância do seu e que a criança consiga compreender realmente as centenas, dezenas, unidades e as demais etapas.






Passo 3


Propor a atividade para uma criança e registrar suas reações, questionamentos, conjecturas e afirmações diante da proposta de construção de números utilizando o ábaco e fazendo os ajustes das casas decimais.



Nome: Ana Laura Begiato Bianchini

Idade: 10 anos

Escolaridade: 5º ano B

Escola:  EMEF Luís Olindo Tortorello – São Caetano do Sul



Já conhecia o ábaco, viu pela primeira vez no 1º ano, mas só foi utilizar no 3º ano com a professora Pâmella, as crianças utilizavam via Internet, cada uma no seu computador, ela explicava , dava exercícios e as crianças iam tirando suas dúvidas, achou fácil de entender e de manuseá-lo.


Atividades



Represente no ábaco 2009 – 27

     

Represente o número 37.335










Represente no ábaco o número 1501

Represente no ábaco o dia, mês e ano 01/10/2015



Ana Laura, 



1) O que você achou da forma de ver os números?


Legal, fica fácil de entender



2) Fica mais fácil de entender os números?


Sim, é só colocar nas unidades, dezenas e centenas



3) Para você o ábaco representa os números?


Sim 



sábado, 26 de setembro de 2015

Passo 2


Pesquisar, em livros didáticos, atividades que utilizem o ábaco como recurso para compreensão das casas decimais.

ATIVIDADES 


Atividade 1


Fazendo experiências no ábaco para o processo de construção das operações de adição e subtração.


Realize no ábaco o que é pedido descrevendo cada procedimento realizado. (Lembre-se que todos os procedimentos devem ser realizados da direita para a esquerda).



A) Retire uma unidade. Quanto ficou?
B) Retire uma unidade. Quanto ficou?
C) Retire uma unidade. Quanto ficou?
D) Acrescente uma unidade. O que aconteceu?
E)  Acrescente uma unidade. Qual o total?
F) Acrescente uma dezena. E agora o eu aconteceu?
G) Acrescente uma unidade. Qual o total? O que foi preciso fazer?






Atividade 2
No Ábaco abaixo, Cristina representou um número.
Qual foi o número representado por Cristina?
(A) 1.314
(B) 4.131
(C) 10.314
(D) 41.301

Atividade 3
Reconhecer a composição de números naturais.
Um garoto completou 1.960 bolinhas de gude em sua coleção. Este número é composto de:
(A) 1 unidade de milhas, 9 dezenas e 6 unidades.
(B) 1 unidade de milhar, 9 centenas e 6 dezenas.
(C) 1 unidade de milhar, 60 unidades.
(D) 1 unidades de milhar, 90 unidades.


Atividade 4
JOGO QUE FACILITA A COMPREENSÃO DA TROCA

  • Cada grupo terá um ábaco.
  • Cada jogador, na sua vez, joga o dado e compra tantas contas quantos forem os pontos obtidos no dado, colocando-os na haste da unidade. Cada vez que completar 10 unidades, retira as contas e coloca 1 na haste das dezenas. Feitas as trocas correspondentes, passa o ábaco para o próximo jogador.
  • Ganha aquele que primeiro colocar 1 conta na haste da centena.
Jogue várias partidas  até que perceba que os alunos compreenderam as regras de colocação de contas no ábaco.

























Diferentes Tipos de Ábaco

Ábaco Chinês
            O registro mais antigo que se conhece é um esboço presente num livro da dinastia Yuan (século XIV). O seu nome em Mandarim é "Suan Pan" que significa "prato de cálculo". O ábaco chinês tem 2 contas em cada vareta de cima e 5 nas varetas de baixo razão pela qual este tipo de ábaco é referido como ábaco 2/5. O ábaco 2/5 sobreviveu sem qualquer alteração até 1850, altura em que aparece o ábaco do tipo 1/5, mais fácil e rápido. Os modelos 1/5 são raros hoje em dia, e os 2/5 são raros fora da China exceto nas suas comunidades espalhadas pelo mundo.
Ábaco Japonês
            Por volta de 1600 D.C., os japoneses adotaram uma evolução do ábaco chinês 1/5 e chamado de Soroban. O ábaco do tipo 1/4, o preferido e ainda hoje fabricado no Japão, surgiu por volta de 1930. Uma vez que os japoneses utilizam o sistema decimal optaram por adaptar o ábaco 1/5 para o ábaco 1/4, desta forma é possível obter valores entre 0 e 9 (10 valores possíveis) em cada coluna. O soroban  passou por significativas mudanças até ser obtida a configuração atual. O instrumento de cálculo fora "importado" da China há quase380 anos, em 1622. Ao Brasil foi trazido pelos primeiros imigrantes, em 1908, ainda em sua versão antiga, mas já modificada do original chinês; em 1953 é introduzido o soroban moderno, utilizado atualmente.
Ábaco Asteca
            De acordo com investigações recentes, o ábaco Asteca (Nepohualtin), teria surgido entre 900-1000 D.C. As contas eram feitas de grãos milho atravessados por cordéis montados numa armação de madeira. Este ábaco é composto por 7 linhas e 13colunas. Os números 7 e 13 são números muito importantes na civilização asteca. O número 7é sagrado, o número 13 corresponde à contagem do tempo em períodos de 13 dias.
Ábaco Russo
            O ábaco russo, inventado no século XVII, e ainda hoje em uso, é chamado de Schoty). Este ábaco opera de forma ligeiramente diferente dos ábacos orientais. As contas movem-se da esquerda para a direita e o seu desenho é baseado na fisionomia das mãos humanas. Colocam-se ambas as mãos sobre o ábaco, as contas brancas correspondem aos polegares das mãos (os polegares devem estar sobre estas contas) e as restantes contas movem-se com 4 ou 2 dedos.
Ábaco Grego
                 Uma tábua encontrada na ilha grega de Salamina em 1846 data de 300 a.C. fazendo deste o mais velho ábaco descoberto até agora. É um ábaco de mármore de 149 cm de comprimento, 75 cm de largura e de 4,5 cm de espessura, no qual existem 5 grupos demarcações. No centro da tábua existe um conjunto de 5 linhas paralelas igualmente divididas por uma linha vertical, tampada por um semicírculo na intersecção da linha horizontal mais ao canto e a linha vertical única. Debaixo destas linhas, existe um espaço largo com um a rachadura horizontal a dividi-los. Abaixo desta rachadura, existe outro grupo de onze linhas paralelas, divididas em duas secções por uma linha perpendicular a elas, mas com o semicírculo no topo da intersecção; a terceira, sexta e nona linhas estão marcadas com uma cruz onde se intersectam com a linha vertical.
Ábaco Romano
            O método normal de cálculo na Roma antiga, assim como na Grécia antiga,era mover bolas de contagem numa tábua própria para o efeito. As bolas de contagem originais denominavam-se calculi. Mais tarde, e na Europa medieval, os jetons começaram a ser manufaturados. Linhas marcadas indicavam unidades, meias dezenas, dezenas, etc., comona numeração romana. O sistema de contagem contrária continuou até à queda de Roma,assim como na Idade Média e até ao século XIX, embora já com uma utilização mais limitada.···.
Versão moderna de um ábaco

            Até hoje, os ábacos são fabricados e usados em transações comerciais. Não só por tradição como também por ser um meio altamente eficiente de executar operações matemáticas.



Diferentes Tipos de Ábaco





TIPO DE ÁBACO


MOMENTO HISTÓRICO DE SURGIMENTO


UTILIDADES PARA A HUMANIDADE

Ábaco Mesopotâmico


O ábaco Mesopotâmico foi criado por volta de 2400 a.C. Era constituído por uma pedra lisa coberta por areia ou pó. Palavras e letras eram desenhadas na areia;
Os números eram eventualmente adicionados e bolas de pedra eram utilizadas para ajuda nos cálculos

Ábaco Babilônico


Os babilônios começaram a utilizar o ábaco por volta de 2700-2300 a. C.
Era utilizadopara fazer operações e subtração com sistema numérico sexagesimal (base 60).

Ábaco Grego


O ábaco mais velho descoberto em 1946 era feito de mármore de 149 cm, 75 cm de largura e de 4,5 cm de espessura ou eram feitos de madeira  com linhas paralelas pintadas ou vazadas
Com cinco grupos de marcação era um dispositivo com objetivo de facilitar cálculos matemáticos que seriam complexos para se fazer mentalmente, onde se deslocavam as contas, eram chamados pelos gregos de abakion.

Ábaco Romano













Surgiu na antiga mesopotâmia por volta de 3500 a.C.
O método de cálculo na Roma antiga, assim como na Grécia antiga, era mover bolas de contagem numa tábua própria para o efeito. As bolas de contagem originais eram chamadas calculi. Linhas marcadas indicavam unidades, meias dezenas, dezenas, etc., como na numeração romana.

Ábaco Indiano



Ele é conhecido também como ábaco de pinos, no século V já gravavam os resultados do ábaco
Nesse ábaco, cada pino equivale a uma posição no sistema de numeração, sendo que o primeiro, da direita para a esquerda representa a unidade, e os próximos representam à dezena, a centena, a unidade de milhar e assim por diante.

Ábaco Japonês (Soroban)









Por volta de 1600 D.C., os japoneses adotaram uma evolução do ábaco chinês 1/5 e chamado de Soroban. O ábaco do tipo 1/4, o preferido e ainda hoje fabricado no Japão, surgiu por volta de 1930.
Uma vez que os japoneses utilizam o sistema decimal optaram por adaptar o ábaco 1/5 para o ábaco 1/4, desta forma é possível obter valores entre 0 e 9 (10 valores possíveis) em cada coluna.
  
Ábaco Chinês (Suanpan)


O registo mais antigo que se conhece é um esboço presente num livro da dinastia Yuan (século XIV). O seu nome em Mandarim é "Suan Pan" que significa "prato de cálculo".
O ábaco chinês tem 2 contas em cada vareta de cima e 5 nas varetas de baixo razão pela qual este tipo de ábaco é referido como  ábaco 2/5. O ábaco 2/5 sobreviveu sem qualquer alteração até 1850, altura em que aparece o  ábaco do tipo 1/5,  mais fácil e rápido.Os modelos 1/5 são raros hoje em dia, e os 2/5 são raros fora da China exceto nas suas comunidades espalhadas pelo mundo.


Ábaco Maia ou Quipu


Surgiu em 1800 d.C.
Era feito com cordas de lã ou de algodão com nós representando as unidades, dezenas e assim por diante.
Usado para contas e registros de números.

Ábaco Russo (Tschoty)


O ábaco russo, inventado no século XVII.
Ele opera de forma ligeiramente diferente dos ábacos orientais. As contas movem-se da esquerda para a direita e o seu desenho é baseado na fisionomia das mãos humanas.

Ábaco Asteca





De acordo com investigações recentes, ó ábaco Asteca (Nepohualtzitzin), terá surgido entre 900-1000 D.C.   As contas eram feitas de grãos milho atravessados por cordéis montados numa armação de madeira.
Composto por 7 linhas e 13 colunas. Pois os números 7 e 13 são números muito importantes na civilização asteca.
O número 7 é sagrado, o número 13 corresponde  à contagem do tempo em períodos de 13 dias.


Ábaco Aberto ou Escolar




Utilizado atualmente no âmbito escolar como uma ajuda ao ensino do sistema numérico e da aritmética. Os alunos podem aprender a usar o ábaco para contar e registrar quantidades.
Baseado no nosso sistema de numeração com base 10 cada bola e cada fio têm exatamente o mesmo valor e, utilizado desta maneira, pode ser utilizado para representar números acima de 100. A vantagem educacional mais significante em utilizar um ábaco é poder  levar o aluno a refletir sobre o valor posicional e as regras de representação SND.



Gonçalves , Amanda, Conheça o Ábaco, escola Kids disponível em < http://www.escolakids.com/conheca-o-abaco.htm> 12 set. 2015