domingo, 15 de novembro de 2015

Passo 3

A importância do cálculo mental para a construção do conceito de número.




O cálculo mental é considerado um conjunto de procedimento que cada indivíduo desenvolve mentalmente. São procedimentos apoiados nas propriedades do sistema de numeração decimal nas diferentes relações entre os números. O cálculo mental concede mais agilidade na hora de fazer as contas, e também permite uma segurança maior quando vai resolver uma situação problema. Essa capacidade é estratégia de desenvolvimento individual, e para a psicologia é uma capacidade do desenvolvimento cognitivo.
Quando a criança costuma fazer cálculo mental, ou seja, conta de cabeça, ela consegue resolver vários problemas ao mesmo tempo, ela aprende a fazer as estimativas pelo cálculo mental imaginando o resultado de uma conta só em olhar a escrita, assim como também, faz associação unindo as dezenas, centenas e milhar.
Um fator importante para o desenvolvimento do cálculo mental é o contato com os preços de mercadorias e as cédulas de dinheiro. Fazer compras com os pais vendo quanto custa cada objeto ajuda a criança começar fazer contas sem perceber. O cálculo mental começa a fazer parte do cotidiano da criança quando ela entra no mundo do consumo, logo ela se interessa pelo dinheiro e consequentemente à matemática.
Na escola, o professor deve desenvolver estratégias para o aluno aprender calcular mentalmente. Fazer conta de cabeça parece fácil, mas nem todos tem a mesma habilidade, e é essa habilidade que o professor precisa promover na criança, pois além de possibilitar o desenvolvimento da memória, aumenta a concentração e contribui com o domínio do cálculo escrito. Essa competência deve ser trabalhada, sem que o aluno fique sem os recursos do cálculo escrito, até porque eles estabelecem relações muito próximas. 
Uma forma eficaz para o professor desenvolver o raciocínio lógico no aluno é trabalhar com jogos ou brincadeiras. Usando a ludicidade, a criança compreende melhor, porque o concreto para ela tem significado e é gratificante aprender fazendo o que gosta , “brincar”.


















Bibliografia

O Cálculo Mental no Contexto Escolar: Uma Proposta de Atividade. Disponível em: <http://: www.pucrs.br/edipucrs/.../9DeBORADELIMAVELHOJUNGES.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2015.



Passo 2

 A escrita dos cálculos e as técnicas operatórias.



Texto expondo as técnicas adotadas por dois autores, justificando suas propostas.


Constance Kamii apresenta em sua obra: a criança e o número, um estudo sobre o desenvolvimento histórico dos números. Em Kamii, para Piaget o estudo da origem do conhecimento humano deveria ser realizado baseado na investigação científica e não através de especulações e debates. O conceito de número em sala de aula, e os métodos que favorecem o processo de alfabetização da matemática, de acordo com Piaget, o conhecimento se dá em três níveis: o conhecimento físico, o conhecimento lógico – matemático e o conhecimento social.
O conceito físico está ligado ao mundo concreto, ou dos objetos, devendo o professor explorar as atividades matemáticas que trabalham com as propriedades físicas como o peso e a cor. O conceito lógico-matemático se desenvolve por meio das relações mentais com o objeto, as noções de igualdade, comparação, quantidade, classificação com o conhecimento lógico-matemático e por fim o conhecimento social que é o mesmo que cultural. Portanto, ao conhecimento físico é aplicado um pensamento lógico-matemático e as atitudes consistem no conhecimento social. Piaget afirma que a construção do conhecimento se dá através de fontes externas e internas. Enquanto o físico e o social são processados fora do indivíduo, o conhecimento lógico-matemático no interior do indivíduo, ou seja, na mente. É preciso que o professor tenha consciência que os conceitos de números não podem ser ensinados, porém são construídos pela própria criança por partes, ao invés de tudo de uma só vez, devendo encorajar as crianças para um contato com materiais concretos, pensar sobre os números, interagindo com as outras crianças.
Como afirma Kamii, com o aprendizado as crianças desenvolverão o conhecimento de número e isso implica no processo de desenvolvimento da autonomia intelectual das mesmas. Para a visão construtivista, a autonomia é a finalidade da educação, ou seja, não de forma tradicional, mas é preciso ter na mente que a construção do conceito de número ainda está sendo criado pela criança e o professor deve priorizar o ato de incentivar as crianças a pensar sobre os números, relacionar, interagir com autonomia, utilizando os conceitos já trazidos da sua vida para dentro do ambiente escolar. 
A autora elaborou três títulos e seis princípios e para vida diária durante a sua rotina cotidiana, o professor pode transferir algumas responsabilidades como técnicas adotadas para as crianças, como por exemplos:

I - Pedir às crianças que tragam o número de xícaras para todos à mesa.

II - A divisão de objetos – na hora do lanche, o professor pode dar certa quantidade de bolachinhas a uma criança e pedir que ela as distribua entre os colegas, encorajando o grupo a trocar ideias sobre a execução da tarefa.

III - A coleta de coisas – a coleta de bilhetes de permissão assinados pelos pais é uma oportunidade natural de ensinar a composição aditiva do número. O professor poderá propor as seguintes questões: quantas crianças trouxeram seus bilhetes hoje? Quantas trouxeram ontem? etc.

IV - Manutenção de quadros de registros – o professor pode providenciar um quadro para registrar o número de alunos presentes e ausentes.

V - Arrumação da sala – o professor pode sugerir que cada criança guarde três coisas, se houver um momento para limpeza e arrumação da sala.

VI -Votação – essa prática é importante para ensinar a comparação de quantidades, além de favorecer a autonomia, uma vez que atribui poder de decisão às próprias crianças.

Já o autor Newton Duarte na sua obra “O ensino da matemática na educação de adultos”, defende a ideia de que o adulto sem escolarização não conhece nada de matemática, mas o conhecimento matemático para ele vem ocorrendo no decorrer de sua vida. Quando se depara com certas dificuldades ele resolve utilizando esse saber matemático. Newton aborda a necessidade de desenvolver uma metodologia de ensino. Sua proposta é ensinar matemática num projeto na Universidade Federal de São Carlos. Portanto, o autor aponta todas as operações do sistema decimal de numeração aplicando exercícios e pedindo que um educando o oriente passo a  passo como resolver e ele vai realizando no ábaco para que todos entendam. Assim ele vai levando o adulto a reflexão sobre o conhecimento matemático, que aos poucos o adulto vai percebendo que já tinha conhecimento matemático utilizado em suas vidas. Os aproveitamentos dos conhecimentos prévios de suas vivências os ajudam a resolver as operações aplicadas, portanto os educandos fazem exercícios para fixarem bem o conteúdo aprendido.
O ensino de matemática para os adultos é uma área bastante inexplorada, segundo diz Newton Duarte; em suas pesquisas pode observar que as metodologias usadas para ensinar matemática para os adultos eram as mesmas que aplicavam ao ensino infantil.
Sabendo que a matemática esta presente em todos os contextos sociais, cabe ao educador dirigir o raciocínio do educando ao seu aprendizado trazendo um objetivo para que isso aconteça, de forma que essa ferramenta cultural possa ser dominada, fazendo com que o conteúdo matemático seja transferido e assimilado de forma natural;
Newton Duarte traz a importância de refletir sobre o que está sendo ensinado e aprendido, por exemplo, ao ensinar uma técnica operatória da adição, porque se opera da mesma maneira como todos aprenderam? Pensando desta forma o educando estará sabendo o que faz e desta forma interligará como irá usar o ensino da matemática no dia a dia, colocando em prática o que aprendeu na teoria. Por fim, o autor pede que outros professores reflitam de maneira sistemática e rigorosa sobre essa área quanto ao ensino da matemática na educação de adultos.




Bibliografias

DUARTE, Newton. O ensino da matemática na educação de adultos. São Paulo: Editora Cortez, 2007.


KAMII, Constance. A criança e o número. Campinas: Editora Papirus, 2000.






Passo 1

Pesquisar, na bibliografia complementar sugerida e nos documentos do Google Docs, as diferentes formas de registrar os cálculos e técnicas operatórias.


Bibliografia complementar utilizada:


DUARTE, Newton. O ensino da matemática na educação de adultos. São Paulo: Editora Cortez, 2007.

KAMII, Constance. A criança e o número. Campinas: Editora Papirus, 2000.




ETAPA 4

Aula-tema: A escrita dos cálculos e as técnicas operatórias.


domingo, 25 de outubro de 2015

Passo 4

Texto sobre a Proposta da Atividade


Lendo e Compreendendo a Matemática

No cotidiano, nos deparamos com vários momentos que utilizamos a matemática para solucionarmos alguns dos nossos problemas. Por isso, ao trabalharmos com as crianças, aplicamos algumas situações-problema relacionadas ao dia a dia deles.
A proposta do exercício de situações-problema foi elaborada e aplicada para alunos do 4° ano do Ensino Fundamental, com o objetivo de verificar o conhecimento já definido das crianças, fazendo relações entre a interpretação do texto e os números.
Com a representação da linguagem, a maioria das crianças fizeram o exercício de matemática e obtiveram total êxito na atividade. Uma pequena minoria teve um pouco de dificuldade na interpretação do texto, mas ao realizar pela segunda vez a leitura, puderam compreender a escrita para a resolução do problema.

Concluímos então que, antes de ter total domínio dos números, a criança precisa dominar e interpretar a leitura. A matemática em alguns casos é pura interpretação de texto, não basta apenas saber calcular as contas prontas. É preciso saber adicionar, subtrair, multiplicar e dividir com significado, entendendo o porquê da operação.




Passo 3

Aplicar a proposta para crianças e escanear os registros conclusivos.










Passo 2


Atividade para uma turma de quarto ano com situações-problema usando as quatro operações matemáticas.





Resolva as seguintes questões:

1. Margarida foi ao mercado no sábado e fez uma compra de duzentos e trinta e quatro reais, e no domingo foi à feira e gastou cento e vinte reais. Quanto Margarida gastou no total?

2. Para fazer uma receita de bolo, Joana precisava comprar alguns ingredientes. Na hora de pagar, ela deu uma nota de cinquenta reais e a compra custou trinta reais. Quanto Joana recebeu de troco?

3. Em uma casa vive uma família de quatro pessoas. Elas fazem quatro refeições por dia cada. Quantas refeições são feitas no total?

4. Sebastião vai à feira todo sábado, ou seja, quatro sábados por mês. Durante o mês ele gasta quatrocentos e oitenta e quatro reais na feira. Quanto Sebastião gasta por sábado?

5. Na escola que Aline estuda, a diretora reparte cento e quarenta caixas de giz entre as dez salas de aula. Quantas caixas de giz recebem cada sala?